De olho na segurança do paciente

Cultura de adorno zero foi reforçada junto aos profissionais durante ação educativa

A Norma Regulamentadora 32 (NR-32) proíbe o uso de adornos pelos profissionais que atuam na assistência ao paciente, por facilitarem o acúmulo de micro-organismos. Isso porque itens como anéis, aliança, relógios e pulseiras, dificultam a higienização correta e não secam completamente, acumulando umidade e resíduos.

Em Fortaleza (CE), a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) do Hospital Infantil Dra. Lúcia Ribeiro realizou blitzes educativas pelos setores do serviço, reforçando a importância de seguir as orientações da Norma para garantir a segurança dos profissionais e dos pacientes e evitar a disseminação de infecções.

"O uso indevido de acessórios ou adereços no ambiente hospitalar pode trazer riscos à saúde do paciente e também dos colaboradores. Os adornos usados nos setores assistenciais abrigam agentes causadores de doenças, aumentando o risco de infecção e comprometendo a segurança do paciente, porque eles dificultam a higienização adequada das mãos e de superfícies corpóreas", ressalta Licia Barros, assistente administrativa e vice-presidente da CIPA.

No entanto, a restrição se aplica especificamente às dependências da unidade de saúde. O profissional pode utilizar adornos ao sair de casa para o serviço e/ou fora dele, por exemplo.

Diante disso, a ação contou ainda com a entrega de saquinhos personalizados para que os funcionários guardem seus adornos antes de iniciarem o plantão.

"A receptividade dos setores foi concordante com a campanha proposta. Que possamos por meio da informação levar essa orientação tão importante à nossa rotina profissional", finaliza Licia.

O Hospital Infantil Dra. Lúcia Ribeiro é uma unidade da Secretaria Municipal de Saúde de Fortaleza gerenciada em parceria com Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina (SPDM) " uma das maiores Organizações Sociais de Saúde do Brasil " por meio do Programa de Atenção Integral à Saúde (PAIS), que realiza atualmente a gestão de 361 unidades de saúde, estando presente nos municípios de São Paulo (SP), Santo André (SP), Diadema (SP), Santos (SP), Praia Grande (SP), Rio de Janeiro (RJ), Fortaleza (CE) e Porto Alegre (RS).