Profissionais de Fortaleza participam de palestra de valorização da vida

Os funcionários da base administrativa da SPDM/PAIS em Fortaleza (CE), participaram de palestras de conscientização sobre a importância da prevenção do suicídio, tema abordado pelo movimento.

Durante as explanações, foram citados os fatores de risco, dados atualizados em relação ao suicídio no Brasil, como identificar os sinais de alerta emitidos por alguém que pensa em tirar a própria vida, e sobre como ajudar essa pessoa.

"Foi um momento de troca, de reforçarmos a importância de falar sobre esse assunto tão delicado que é o suicídio. Mostrando como anda o crescimento no mundo, e justamente por conta desse crescimento, devemos sempre reforçar e trabalhar a prevenção ao suicídio para tentarmos uma maneira de evitar que outras vidas cheguem ao fim precocemente e que mais famílias sofram a perda de um ente querido. As exposições dos sintomas para o conhecimento é um alerta muito importante. É um assunto que deveria ser falado com mais frequência", Vanessa Cristina, coordenadora de RH.

Infelizmente, após a pandemia da COVID-19, houve um aumento no número de casos de diagnósticos de ansiedade e depressão em todo o mundo - daí a necessidade de reforçar a importância de procurar ajuda de um profissional, e também de olhar para o próximo com mais empatia - e isso não somente em setembro, mas ao longo de todo ano.

Atualmente, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), no mundo, uma pessoa tira a própria vida a cada 40 segundos, o que significa cerca de 700 mil suicidas anuais no planeta. Diante disso, a campanha Setembro Amarelo vem se intensificando com o lema "Se precisar, peça ajuda".

Não gostar mais de coisas que gostava antes;

Frases como "preferia estar morto" ou "quero desaparecer";

Piora do desempenho na escola ou no trabalho;

Isolar-se e não ter esperança no futuro;

Achar que nada nem ninguém pode ajudar;

Descuido com a aparência;

Alterações no sono e no apetite.

Caso perceba algum destes sinais em um amigo ou parente, você pode ajudar das seguintes maneiras:

Em uma conversa:

Em primeiro lugar, ouça com atenção o que a pessoa está sentindo

Não dê conselhos: "você precisa sair mais de casa", "você precisa esquecer isso..."

Demonstre que é alguém de confiança

Não faça comparações

Não mude de assunto, nem faça comentários do tipo: "anima-te", "vai correr tudo bem"

Não ria ou faça piadas

Atitudes:

Acompanhe ao psiquiatra ou psicólogo. Ambos os profissionais também fazem atendimento online em sites especializados

Encaminhe ao serviço médico e peça ajuda a um profissional de saúde

Não deixe a pessoa sozinha, portas não devem ser trancadas

Fique atento aos sinais

Não deixe a pessoa próxima de meios letais, isso reduz o risco imediato

Acredite em ameaças

Fonte:https://setembroamarelo.org.br/