Data Publicação: 13/04/2023
Redação: RAFHAELA MARTINS PEREIRA
Os Acompanhantes Comunitários que atuam no Serviço Residencial Terapêutico (SRT) Jabaquara I e no Programa Acompanhante de Idosos (PAI) Vila Formosa foram capacitados para aplicar ações de primeiros socorros em situações de emergência, até que o serviço especializado chegue ao local.
Realizado pela Diretoria de Educação da SPDM/PAIS, o curso foi destinado aos Acompanhantes Comunitários que atuam nas unidades citadas, uma vez que sua função não exige, necessariamente, uma formação técnica em primeiros socorros. No entanto, a Instituição entendeu ser importante agregar este conhecimento, a fim de prepará-los para casos em que os usuários por eles assistidos necessitem de atendimento imediato.
Na ocasião, foram ensinadas e demonstradas as manobras de desengasgo (tratamento da asfixia por obstrução das vias aéreas superiores por corpo estranho) em adultos, crianças e bebês e, também, a técnica de ressuscitação cardiopulmonar (RCP) para atendimento à parada cardiorrespiratória com o uso de manequim (boneco), além do reconhecimento de outras emergências como o Infarto Agudo do Miocárdio e do Acidente Vascular Cerebral.
"Me sinto lisonjeada em ter realizado a ação educativa curso de primeiros socorros, haja vista que os profissionais que participaram do curso expressaram a necessidade de se preparar para as situações de urgência e emergência", disse Gláucia Ferreira, especialista em educação em saúde.
No caso do SRT, além dos profissionais, também foram convidados para a capacitação seus moradores, a fim de prepará-los para ocasiões em que o Acompanhante Comunitário precise de ajuda, por exemplo.
As unidades de saúde que participaram da capacitação são da Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo gerenciadas em parceria com a SPDM/PAIS, Organização Social de Saúde.
*SRT - O Serviço Residencial Terapêutico consiste em casas de moradias destinadas a cuidar de pessoas com transtornos mentais crônicos, egressas de internações psiquiátricas e de hospitais de custódia, e que por sua condição, precisam de cuidados de longa permanência. Na residência, os moradores são assistidos por uma equipe de acompanhantes comunitários, que se revezam em plantões diurnos e noturnos e que os orientam sobre como deve ser a rotina de um lar e incentivam sua autonomia nas atividades de vida diária. Além disso, os moradores realizam tratamento no Centro de Atenção Psicossocial de referência.