Data Publicação: 05/09/2025
Redação: SARAH MARMO AZZARI
Ação reforçou a relação entre amamentação, saúde e a preservação do meio ambiente
O Hospital Distrital Gonzaga Mota de Messejana (HDGMM), em Fortaleza, foi palco de uma palestra sobre aleitamento materno e sua relação com o meio ambiente. Promovida pelas Comissões de Aleitamento e de Sustentabilidade, compostas por funcionários da SPDM/PAIS, a ação teve como público-alvo os colaboradores, reforçando a importância de incentivar a amamentação junto às gestantes e puérperas atendidas na unidade.
A atividade foi conduzida por Anderson Tavares, analista de sustentabilidade, que destacou a importância do aleitamento materno não apenas para a saúde da criança e da mãe, mas também para a sustentabilidade do planeta.
Durante a apresentação, foram abordados os impactos ambientais do consumo de fórmulas comerciais infantis, que demandam milhares de litros de água em sua produção e geram emissões significativas de gases de efeito estufa, além da produção de resíduos sólidos com embalagens metálicas e de papel. *
Em contrapartida, o leite materno foi ressaltado como um alimento natural, sustentável, livre de resíduos, embalagens e transporte, contribuindo para a preservação ambiental e para o alcance dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), especialmente aqueles relacionados à saúde, bem-estar, educação e proteção do meio ambiente.
"Compreendi os múltiplos impactos ambientais decorrentes da produção de fórmulas lácteas - desde o aumento da emissão de gás metano, decorrente da criação de gado para obtenção da matéria prima, contribuindo para o aquecimento global, até a extração de metais para a fabricação das latas, que posteriormente geram resíduos com seu descarte", comenta Carolina Praxedes, enfermeira.
E quanto aos benefícios diretos da amamentação, segundo o Ministério da Saúde, para o bebê, o leite materno protege contra diarreias, infecções respiratórias e alergias, diminui o risco de hipertensão, colesterol alto e diabetes, e reduz a chance de desenvolver obesidade. Para a mulher, amamentar reduz os riscos de hemorragia no pós-parto e diminui as chances de desenvolver câncer de mama, ovários e colo do útero no futuro, além de fortalecer o vínculo entre mãe e filho.
"Participar dessa palestra foi uma experiência bastante enriquecedora. Foi uma forma de fortalecer ainda mais o compromisso de incentivar as puérperas a optarem pelo aleitamento materno, a criar estratégias de educação que viabilizem essa prática e a desencorajar o uso desnecessário de fórmulas", finaliza Carolina.
*Fontes: